Vejam o posicionamento do presidente da Associação de supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz, sobre o elevado preço de alguns produtos, em especial os que compõem a cesta básica da população brasileira, que vem sendo fortemente impactados em função de alguns fatores, como o aumento do dólar e a sazonalidade.
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A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) mostra preocupação com o elevado preço de alguns produtos, em especial os que compõem a cesta básica da população brasileira, que vem sendo fortemente impactados em função de alguns fatores, como o aumento do dólar e a sazonalidade.
O setor supermercadista do Estado do Rio de Janeiro é um dos que tem sofrido grande pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores. Reconhecemos o importante papel que o setor agrícola e suas exportações têm desempenhado na economia brasileira. Mas alertamos para o desequilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado interno para evitar impactos no abastecimento da população, principalmente em momento de pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
A alta no preço desses produtos se deve a alguns fatores, como o aumento das exportações destes itens e sua matéria-prima e a diminuição das importações dessas mercadorias, motivadas pela mudança na taxa de câmbio que provocou a valorização do dólar frente ao real. A sazonalidade também tem impacto direto no valor dos produtos. Somando-se a isso também tem a política fiscal de incentivo às exportações, e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do governo federal.
A ASSERJ tem se esforçado para manter os preços normalizados no estado do Rio e vem garantindo o abastecimento regular desde o início da pandemia em todas as redes associadas.
Desde março, a Associação tem estreitado ainda mais parcerias com fornecedores e representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento para antecipar os pedidos de compras e garantir um melhor abastecimento para a sociedade.
Apoiamos o sistema econômico baseado na livre iniciativa, e somos contra às práticas abusivas de preço, que impactam negativamente no controle de volume de compras, na inflação, e geram tensões negociais e de ordem pública. É importante destacar que aumentos excessivos no preço de mercadorias devem ser denunciados ao Procon-RJ.
Fonte: assessoria de imprensa