O Índice Glicêmico (IG) é a velocidade com que o açúcar – proveniente da ingestão de carboidratos – é digerido, absorvido pelo organismo e atinge o sangue, e quanto mais rápido atingir, maior será o IG. Segundo a Nutricionista Natasha Terra, graduada pela Universidade Católica de Santos (Unisantos) e pós-graduada em Nutrição Esportiva em Wellness, pelo Centro Universitário São Camilo, o IG pode ser alto ou baixo e ambos têm consequências distintas na alimentação, o que faz necessário equilibrar o seu consumo.
Natasha explica que, ao ingerir alimentos com alto IG, o organismo libera grandes quantidades de insulina para tentar manter os níveis de glicose no sangue dentro de limites normais. “Esse aumento contribui para uma menor sensação de saciedade após as refeições, o que pode levar ao consumo excessivo de alimentos e contribuir para desenvolver obesidade e piora do quadro de resistência à insulina”, afirma.
Ainda de acordo com a nutricionista, os alimentos de alto índice glicêmico se transformam em açúcar no organismo rapidamente e, em consequência disso, acabam sendo estocados na forma de gordura. Os alimentos com alto IG são produtos feitos com farinha branca (refinada), como pães brancos, bolos, açúcar, arroz branco, batata inglesa, tapioca, entre outros, pois não possuem fibras. “Algumas frutas, como laranja, uva, manga, melão, banana e caqui, também fazem parte do grupo de alimentos com alto IG”, acrescenta Natasha.
Já os carboidratos de baixo Índice Glicêmico fazem o oposto: promovem digestão lenta e liberam o açúcar no sangue aos poucos, o que garante saciedade por um período prolongado e aumenta o tempo para gastar a energia ingerida, reduzindo o risco de estocá-la como gordura. Por isso, devem estar sempre mais presentes no cardápio diário. Pertencem a esse grupo certos legumes, leguminosas (grãos), alimentos feitos com farinha de trigo integral, aveia, amaranto e frutas como kiwi, morango, caju, limão, maracujá, abacate e coco.
Natasha explica que os alimentos com alto IG não precisam ficar fora da dieta, pois em horários estratégicos eles podem trazer benefícios ao organismo. No pré e pós-treino, por exemplo, o corpo utilizará a energia extraída desses alimentos para fornecê-la às células. “Esses alimentos também podem ser combinados com uma porção de fibras ou proteínas que irão ajudar na digestão e absorção diminuindo o IG. Aveia, quinoa, amaranto, linhaça, chia, iogurtes desnatados, queijo magro, ovo e grão de bico são ótimas opções”, finaliza Natasha.
Fonte:assessoria de imprensa