No universo da alimentação saudável, o papel das gorduras na dieta muitas vezes é mal compreendido. Ao contrário do que a grande maioria das pessoas pensam, nem todas elas são vilãs e, na verdade, quando consumidas de forma adequada e consciente, podem ser valiosas aliadas na jornada de emagrecimento. Assim como os tipos, as quantidades consideradas saudáveis para o consumo são diferentes.
Para ajudar a entender o que são e como as gorduras atuam em nosso organismo, VigilantesdoPeso, líder em emagrecimento saudável e sustentável, explica cada uma delas, incluindo os benefícios e desvantagens de consumí-las, além de sua influência no processo de perda de peso.
Os diferentes tipos de gordura e seus efeitos
Entender os diferentes tipos de gorduras e sua relação com o bem-estar e o emagrecimento é essencial para adotar uma abordagem com equilíbrio na busca por uma vida mais saudável. “Quando simplesmente cortamos um grupo alimentar, seja para perder ou manter o peso, estamos abrindo mão de uma variedade de verdadeiras fontes de nutrientes, vitaminas, minerais e gorduras essenciais ao bom funcionamento e manutenção do organismo. Criar restrições não é necessário ou indicado. A chave está em substituir as gorduras saturadas por fontes saudáveis de gorduras insaturadas, mantendo uma ingestão calórica adequada ao objetivo de perda de peso”, explica Matheus Motta, nutricionista responsável pelo programa VigilantesdoPeso no Brasil.
Encontramos as gorduras insaturadas em abacates, nozes, sementes e azeite de oliva. Ou seja, elas têm propriedades benéficas para a saúde do coração e podem contribuir para a saciedade, porém, devemos consumir com moderação. “Apesar dos riscos da ingestão excessiva de fontes de gorduras boas, seu consumo em quantidades ideais traz muitos benefícios para a saúde, já que é crucial para o sistema nervoso, além de melhorar a absorção de vitaminas como A, D, E e K e proteger contra doenças cardíacas. O ômega 3, por exemplo, famoso por sua ação anti-inflamatória, bastante utilizado para controlar os níveis de colesterol e glicemia, faz parte deste grupo. Assim, ee auxilia ainda na prevenção de doenças cardiovasculares e cerebrais, além de melhorar a memória e a disposição”, explica o especialista.
Gorduras saturadas
Devemos evitar as gorduras saturadas, existentes em carnes vermelhas (contrafilé) e brancas (sobrecoxa de frango). Sobretudo no leite integral e derivados (requeijão e muçarela) e óleos (de coco e de palma). Afinal, elas se depositam nas artérias. “Devemos consumir este tipo com moderação. Elas podem contribuir para o aumento do colesterol ruim, o LDL e aumentar o risco de doenças cardiovasculares”, adverte o especialista.
Gorduras Trans
Existem ainda as gorduras trans, que são a transformação do óleo vegetal em gordura sólida. Encontramos pequenas quantidades em alimentos de origem animal e na indústria de alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e macarrão instantâneo. “É preciso que haja uma conscientização sobre as escolhas alimentares. Além disso, incentivar as pessoas a adotarem uma dieta que priorize opções mais naturais e minimamente processados. Assim como também deixar cada vez mais fora do cardápio itens nutricionalmente desbalanceados”, completa.
Fonte: assessoria de imprensa