Entre o final de dezembro e janeiro, novas ondas de calor devem atingir o Brasil. Para encarar esses períodos de calor extremo sem fadiga ou mal-estar, além do reforço da hidratação, os cuidados com a alimentação são fundamentais. “A melhor forma de evitarmos essa indisposição, além da hidratação adequada, é fugir dos excessos na alimentação, dos ultraprocessados e investir em alimentos de fácil digestão, como vegetais em geral”, conta o nutricionista funcional Diogo Cirico, responsável técnico da Growth Supplements.
Ação refrescante
O especialista explica que alguns alimentos possuem ação refrescante pois atuam diretamente nos nossos receptores neurais. “A hortelã, melão, abacaxi e melancia, por exemplo, ajudam a aliviar a sensação de calor e podem ser aliados nos dias mais quentes”, comenta.
O ideal, no entanto, é ter uma dieta equilibrada (rica em vegetais, como cereais e oleaginosas, e carnes magras), que forneça todos os nutrientes que o nosso organismo precisa para funcionar adequadamente. “Não existe fórmula mágica. Na verdade, o que existe de mágico é a capacidade do nosso organismo suportar situações extremas. E nós teremos total condição de suportar o calor com os nutrientes. Sem eles, nosso corpo sinaliza que algo está errado por meio da sensação de cansaço, indisposição e apatia”, detalha.
Ricos em água
As altas temperaturas pedem o consumo de alimentos ricos em água, como banana, melancia, melão, morango, pera, pepino, chuchu, abobrinha, brócolis, verduras e tomate. “Outra dica é fracionar nossa alimentação em várias refeições durante o dia. No calor ocorre maior perda de líquidos mas nem sempre nós atendemos nossa sensação de sede, o que é especialmente preocupante em idosos e crianças, por isso cuidar da alimentação é tão importante”, conta.
O nutricionista explica que calcular a quantidade de água que devemos beber é simples. “Basta multiplicar seu peso corporal por 35 ml, aí você terá a sua necessidade diária de água. Mas é importante distribuir esse consumo ao longo do dia”, detalha.
Fuja deles!
Se há alimentos que nos ajudam a encarar as altas temperaturas, também há aqueles que causam mais sofrimento nesta época do ano. “Evite alimentos de origem animal ricos em gordura saturada (frango com pele, picanha, maminha, acém e mussarela, por exemplo), limite o consumo de ultraprocessados, como sorvetes, biscoitos recheados, chocolates e açucarados de uma forma geral”.
Além disso, utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao preparar os alimentos. “É preciso muito cuidado com os eventos festivos, pois geralmente cometemos excessos, seja através da bebida alcoólica ou da alimentação. O problema é que nos dias posteriores àquele em que você enfiou o pé na jaca, vai ser mais difícil voltar para a dieta, porque a gente tende a procurar alimentos mais palatáveis, como se fosse uma espécie de sequela desse dia de excesso”, completa.
Fonte: assessoria de imprensa