Com a chegada das festas de fim de ano e do verão, cresce a busca pelo corpo ideal. O nutricionista funcional Diogo Cirico, da Growth Supplements, recomenda perder de 4 a 6 quilos por mês. “Emagrecer mais que isso pode levar à perda de massa magra, disposição e força, tornando o processo insustentável”, alerta.
Além disso, Leandro Twin, personal trainer e profissional de Educação Física da Growth Supplements, destaca a importância de um plano alimentar e de treino de longo prazo e da musculação como pilar central para a perda de gordura.
A chave para o sucesso é a construção e manutenção da massa muscular, mesmo durante o processo de emagrecimento.
“Na dieta, a musculação deve ser prioridade, não secundária. Duas pessoas podem ter o mesmo déficit calórico, mas quem inclui aeróbicos na rotina pode consumir mais calorias e ainda assim emagrecer, mantendo a massa muscular e otimizando o metabolismo”.
Então, quanto à organização do treino, Twin sugere priorizar a musculação e, em seguida, realizar o aeróbico. Idealmente, os treinos devem ser feitos em horários separados, mas se a rotina não permitir, a ordem pode ser invertida, desde que a musculação seja realizada com a máxima energia.
Dieta estratégica
Assim, a primeira regra do emagrecimento é a redução da ingestão calórica. Diogo Cirico recomenda o uso de aplicativos que contam calorias, para ter a certeza de que está reduzindo a quantidade de calorias necessária.
Nesse sentido, para evitar tentações durante o emagrecimento, o especialista sugere três estratégias: escolher alimentos acessíveis, priorizar opções saborosas e práticas e planejar refeições com antecedência, incluindo marmitas.
Cirico explica que não adianta comprar aquilo que a blogueira ou o atleta de fisiculturismo estão habituados a comer.
“Quando for ao mercado, escolha o que você gosta de comer. Cada paladar tem afinidade com um determinado sabor e se você se submeter a fazer uma dieta que não te agrada a chance de você fazer isso por muito tempo é zero”, diz.
A terceira dica do nutricionista é não reduzir a quantidade, o volume e o peso dos alimentos consumidos.
“Embora a dica seja reduzir calorias, isso não significa reduzir o volume de alimentos”, explica Cirico. “Alimentos leves podem ser calóricos, enquanto outros mais volumosos têm poucas calorias. Reduzir o volume ingerido ativa hormônios que aumentam fome e apetite.”
O segredo, segundo o especialista, é trocar alimentos calóricos por opções de baixa densidade energética, como frutas, verduras e legumes. “Afinal, há muitos vegetais com menos de 20 calorias por 100 g, como melão, morango, pepino, chuchu e folhas verdes”, destaca.