Para Marcelino Vidal, diretor comercial da Vale Fértil, “azeite é como vinho, depende muito do paladar de cada consumidor. O sabor final resulta de muitos fatores como a variedade do fruto, condições climáticas e processo de colheita. O melhor será aquele que se encaixa no paladar, mas que apresente um equilíbrio perfeito entre a picância, frescor e aroma”.
Dicas para acertar na escolha do azeite
Embalagem
Com a função de proteger o azeite de fatores externos que podem degradar o produto, como a luz, a umidade e o ar, a embalagem é a primeira característica a ser avaliada. De início, elimine itens que venham em garrafas plásticas, pois elas não oferecem proteção contra a luz e gases. Já quanto às embalagens de aço inoxidável, apesar de oferecerem conservação ideal ao produto, elas não são práticas para acompanhar a quantidade consumida, ou seja, o nível do líquido dentro da lata. Prefira, portanto, embalagens de vidro escuro, que proporcionam ótima proteção e conservação ao produto e oferecem praticidade e sofisticação na hora de servir.
Classificação
São três os principais tipos de azeite encontrados no mercado: refinado, virgem e extravirgem. A diferenciação ocorre principalmente devido ao processo de produção, mecânico ou a frio, e ao teor de acidez do produto, que quanto menor, melhor. Os produtos mais nobres são processados a frio e possuem acidez abaixo de 0,8%.
O refinado, também conhecido por azeite comum, é o que traz menos benéfico à saúde, pois passa por um processo de refinamento que faz com que ele perca parte de seus antioxidantes. É recomendado para frituras. O azeite virgem, por sua vez, passa por um processo de extração a frio que conserva as propriedades e possui um sabor mais leve que o comum. O uso é indicado para pratos frios. No topo do pódio, o azeite extravirgem é o que oferece melhor sabor e mais benefícios à saúde, já que possui menos acidez e mais antioxidantes. É o tipo mais apropriado para pratos quentes e saladas.
Acidez
Depois de analisar o tipo do azeite de oliva, vale ficar de olho na acidez do produto. Quanto menos ácido, melhor. Entretanto, esse teor não está relacionado ao sabor e sim à quantidade de ácidos graxos livres em relação ao ácido oleico. Quanto menor a proporção, melhor é o azeite, já que o ácido oleico tem papel fundamental na eliminação do mau colesterol pelo fígado.
Segundo o Conselho Oléicola internacional (COI), só são próprios para consumo humano azeites de oliva com acidez máxima de 2%. Os azeites virgens possuem variação de 2% a 0,8%, os refinados não podem ter acidez acima de 1%, enquanto os do tipo extravirgem, que são mais nobres, possuem acidez de no máximo 0,8%.
No mercado, é possível encontrar produtos com teor ainda melhor, como é o caso do Azeite Nova Oliva, que oferece apenas 0,2% de acidez. Além de mais eficiente no combate ao colesterol, o azeite extravirgem possui mais vitaminas A e E, clorofila e magnésio do que os demais tipos. Produzido no Chile, a linha de Azeites Nova Oliva conta com três versões de produto: Nova Oliva Classic, frutado, com sabor adocicado e leve toque amargo e picante obtido através das azeitonas arbequina e arbosana, Nova Olivia Premium, com um toque suave de ervas e amêndoas e levemente picante e Nova Oliva Orgânico, produzido de forma 100% natural com azeitonas das variedades Frantoio, Leccino, Coratina e Arbequina, responsáveis pelo aroma único de amêndoa madura e tomate.