A ingestão maior de chocolate na Páscoa, celebrada este ano em 21 de abril, não representa um risco para a saúde das pessoas em geral, mas é preciso saber algo mais: portadores de diabetes devem consumir com moderação e preferir as versões “sem adição de açúcar” ou “diet”, para evitar um pico de elevação de glicemia. Indivíduos com alergia a algum componente da receita do chocolate devem evitá-lo, buscando alternativas para substituí-lo.
Terminada a Páscoa, o consumo de chocolate deve voltar ao normal, explica a nutricionista Regina Helena Pereira, membro do Departamento de Nutrição da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo). “A ingestão desse alimento relaciona-se à produção de serotonina e feniletilamina, neurotransmissores ligados ao ânimo e à disposição. Porém, para desfrutar seus efeitos positivos, é preciso consumi-lo com moderação e bom senso, bem como manter bons hábitos de alimentação e vida saudável”.
O chocolate é uma boa fonte de energia e tem alto nível calórico. Cada 100 gramas podem conter de 350 a 500 calorias, além de alta concentração de açúcar. Muitas marcas ainda agregam a “gordura trans”, uma vez esta gordura é mais barata que a manteiga de cacau, porém muito mais perigosa.
“Os bombons, trufas e outros recheios, muito comuns aos ovos de Páscoa, em geral, são os maiores vilões, e não a casca de chocolate em si, principalmente se for rica em cacau”, ressalta Dra. Regina.
Sem alarde e com sabor
A orientação é simples: independentemente da época do ano, sempre consuma chocolate com moderação. Confira os prós e os contras dessa delícia:
Benefícios:
- O chocolate amargo tem efeitos benéficos no coração, estudos mostram sua associação com redução de pressão arterial;
- Também em sua versão amarga, o chocolate pode melhorar o fluxo arterial;
- Rico em antioxidantes, o cacau, protagonista do doce, protege o coração do envelhecimento causado por radicais livres;
- Alguns estudos ainda indicam menor risco de arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, em pessoas que consomem chocolate de maneira esporádica.
Malefícios:
- Ganho de peso, quando ingerido em excesso ou de forma compulsiva, já que é rico em açúcar e gorduras;
- Em algumas pessoas mais sensíveis a alguns de seus ingredientes, pode gerar alergias que são manifestadas em coceiras, irritação ou falta de sono. Diabéticos não são diferentes, dentro de um padrão alimentar equilibrado, podem consumir com moderação. O ideal é pedir orientação ao médico e/ou ao nutricionista.
Fonte: assessoria de imprensa