Estamos no mês do Agosto Dourado, campanha-símbolo da luta pelo incentivo à amamentação, em que a cor dourada está relacionada ao padrão Ouro de Qualidade do Leite Materno.
Nem todas as mulheres conseguem amamentar, sendo esse um dos grandes medos durante o puerpério (pós-parto). No Brasil, um dos principais problemas relacionados ao tema é o tempo curto da amamentação exclusiva.
De acordo com o Programa dos Mil Dias, da Organização Mundial da Saúde (OMS), é fundamental que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses, e, de forma complementar, até os 2 anos de idade da criança.
A amamentação previne a criança de doenças crônicas, não-transmissíveis, durante toda a vida, sendo muitas dessas doenças as principais causas de mortalidade infantil no mundo.
Mitos e verdades sobre a amamentação
MITO: “A alimentação e o estado psicológico da mãe não interferem no bem-estar do bebê.”
VERDADE: “A amamentação é muito importante para o desenvolvimento do sistema imunológico e emocional da criança.”
MITO: “O leite materno está fraco, não suprindo as necessidades do bebê”.
VERDADE: “O leite materno é o alimento perfeito e completo para o período de amamentação da criança.”
MITO: “Depois do primeiro ano de vida da criança, é bom substituir o leite materno por outros leites.”
VERDADE: “Uma amamentação bem-feita, irá colaborar com a introdução de outros alimentos, no momento certo, na dieta infantil.”
MITO: “O colostro não sustenta.”
VERDADE: “O colostro é o primeiro leite produzido pela mãe, e, por ser riquíssimo em nutrientes indispensáveis, mesmo uma pequena quantidade, poderá suprir todas as necessidades do recém-nato.”
MITO: “Se o bebê chorar muito nos primeiros dias de vida, é por causa da fome, e ele precisará de mamadeira.”
VERDADE: “Nem sempre a criança chora por estar com fome, podendo muitas vezes significar algum desconforto, que pode ir de frio, ou calor, à cólicas, por exemplo, tão comuns nessa idade.”
MITO: “Amamentar deixa o seio caído”.
VERDADE: “A condição da mama depende muito mais de fatores externos à amamentação; como genética, faixa etária, estilo de vida da mãe (se ela se exercita ou não com regularidade, por exemplo), etc., do que da amamentação em si.”
Mamães, amamentar é um gesto de Amor!
*DAYSE PARAVIDINO – Nutricionista – CRN4 -18100765 / Membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) / Membro da Associação Brasileira de Nutrição Materno Infantil (ASBRANMI)*