Os primeiros alimentos industrializados, foram as comidas em latas que serviram de refeição aos soldados na Primeira Guerra Mundial, estes não tinham tempo de cozinhar e necessitavam de um alimento que fosse para o campo de batalha sem estragar e ser perdido. A indústria alimentícia enxergou então, uma grande oportunidade de se promover com os enlatados, pois eram baratos de se produzir, podiam ser consumidos sem perda de tempo e possuíam uma validade superior aos alimentos naturais.
Nos dias atuais, é difícil encontrar uma família que não consuma produtos industrializados. Estes ao passar dos anos foram se tornando cada vez mais populares, e a tecnologia utilizada apresenta diversos sabores, texturas e cores chamativas para agradar o público. Entretanto, “Os alimentos que não são naturais podem possuir diversos compostos maléficos aos seres humanos, não incluindo em sua composição os sais e minerais, e vitaminas necessários. O sal em excesso, os açúcares, as gorduras saturadas e até a mistura de pastas e molhos que são utilizados como saborizantes, podem gerar doenças e vícios”, explica a Chef, Patrícia da Paz.
As doenças causadas por esse tipo de alimentação ultra processada são:
– Obesidade
– Doenças cardiovasculares
– Pressão alta
– Diabetes tipo 2
– Anemia
– Insônia e falta de ar
Por isso, uma grande parcela da sociedade vem adotando as dietas naturais, que são compostas por frutas, vegetais, hortaliças, carnes magras e carboidratos compostos, substituindo o sabor dos industrializados de forma saudável e benéfica. “O sal, por exemplo, pode ser substituído pela salsinha, pelo alho e pelo coentro. O açúcar por sua vez, pode ser retirado das refeições, adotando-se o melado de cana, o açúcar de coco e frutas desidratadas”, comenta a Chef.
E ainda, quem nunca ouviu a expressão, “Está com vontade de doce? Coma uma maçã”. Essa prática é ótima, ela traz saciedade ao cérebro, que recebe o doce da fruta e fica satisfeito. Manga, banana, uvas e laranjas também podem serem utilizadas como substituições.
E para quem não foge do chocolate, os meio amargos que possuem 70% de cacau, são mais saudáveis e indicados.
Patrícia complementa que “as substituições podem ser feitas no dia a dia, gradativamente. O importante é permitir a mudança. Muitas vezes por ser mais fácil abrir uma lata, as pessoas deixam de descascar uma fruta. Podemos acompanhar a sazonalidade dos alimentos, conforme a estação do ano e preços, assim temos acesso muito mais fácil aos alimentos frescos e de forma natural. O importante é cuidar da saúde do corpo e ter qualidade no viver”.
Fonte: assessoria de imprensa