O hábito do brasileiro de higienizar frutas, verduras e legumes mudou com a pandemia. Nunca foi tão evidente a necessidade da limpeza desses alimentos. Mas já parou para pensar que a higienização e a forma como esses alimentos são armazenados podem, de fato, prolongar a vida deles e ainda ajudar a economizar? Os itens provenientes de hortas naturalmente têm um prazo de validade menor do que os produtos industrializados. Porém com algumas dicas simples e cuidados básicos é possível aumentar essa durabilidade e ainda evitar desperdícios.
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O primeiro passo após a compra dos alimentos é a limpeza. É justamente nesse passo tão óbvio que as pessoas cometem um erro comum: usar hipoclorito de sódio, mais conhecido como água sanitária. “O uso dessa substância é comum na limpeza de frutas, verduras e legumes, inclusive com produtos oferecidos no mercado. Porém, esse é o mesmo produto que se utiliza na higienização de banheiros, vasos sanitários e pias. Consegue imaginar isso no seu alimento? ”, alerta João Paulo Menezes, CEO da empresa Clorin, especialista em produtos para higienização, desinfecção e limpeza. O consumidor que usa esse produto compromete, por exemplo, o sabor dos alimentos, além de se expor a outros riscos.
Afinal, como então deve ser a limpeza dos alimentos? Hoje, o mercado disponibiliza produtos específicos para higienização e que não interferem na qualidade do alimento sem usar o princípio ativo da água sanitária. O Clorin Salad, por exemplo, é uma pastilha efervescente para desinfecção de hortaliças, legumes e frutas, incluindo orgânicos, que permite uma limpeza ampla, inclusive contra o novo coronavírus, sem comprometer o sabor e aumenta a durabilidade desses itens. Água corrente não limpa e o ideal é evitar uso de detergente neutro, outro item comum, mas que pode comprometer a qualidade de qualquer alimento. Outra dica de ouro para qualquer um desses itens citados é a secagem. Faça isso antes do passo seguinte.
O armazenamento é outro ponto importante para aumentar a durabilidade. Onde fica guardado, o que está perto daquele alimento e até a forma como ele está protegido podem influenciar no tempo de vida dele. As hortaliças, por exemplo, devem ser embaladas em um saco plástico e armazenadas na parte de baixo da geladeira. Fazendo isso, elas podem durar até 15 dias.
Com as frutas é preciso tomar um pouco mais de cuidado. As maçãs e peras, comuns no cardápio brasileiro, devem ficar separadas das bananas, por exemplo. Então, não coloque todas juntas numa fruteira. Se for colocar na geladeira, deixe em recipientes ou embalagens separadas. Lembre-se que alguns alimentos não devem ficar em contato direto com a luz da geladeira, pois isso pode acelerar o amadurecimento do alimento. Já os legumes são mais fáceis e podem ser armazenados também em sacos plásticos na parte inferior da geladeira. E para finalizar, não deixe a temperatura da sua geladeira muito baixa. Isso certamente vai estragar esses alimentos mais frescos.
Agora, é só fazer a conta. Se algumas das frutas, verduras e legumes que compramos semanalmente passam a durar até quinze dias, os gastos podem diminuir bastante. Ou seja, os cuidados que temos com esses alimentos vão aumentar a durabilidade fazendo sentir a diferença no bolso.
Fonte: assessoria de imprensa