O cálcio é um mineral de suma importância para a saúde humana. Ele desempenha um importante papel na formação e manutenção de ossos e dentes, além de suas funções na coagulação sanguínea. Assim, para otimizar a sua presença no organismo, recomenda-se adotar uma estratégia nutricional com acompanhamento médico. Afinal, a dose diária varia de acordo com a idade de cada pessoa.
Vitamina D
De acordo com as diretrizes de ingestão de nutrientes adotadas em países como Estados Unidos, Canadá e Brasil, a ingestão diária recomendada de cálcio para mulheres e homens adultos até os 50 anos é de 1000 mg por dia. A partir dos 51 anos a recomendação passa a ser de 1200 mg diários. Justamente pelo risco aumentado de desenvolvimento de doenças como a osteoporose.
A vitamina D é um componente que estimula o intestino a absorver o cálcio ingerido contribuindo para aumentar a fixação dele nos ossos. Fontes de vitamina D incluem alimentos como o óleo de fígado de peixe, fígado de boi, manteiga e gema de ovo, além da exposição adequada à luz solar. Suplementos de vitamina D também podem ser benéficos, especialmente para aqueles com pouca exposição à luz do dia ou com deficiência comprovada desta vitamina.
O consumo de alimentos ricos em vitamina K também são importantes. Entre eles, podemos citar as folhas verdes escuras, especialmente brócolis, couve-de-Bruxelas, repolho roxo e verde, salsa, espinafre, agrião e couve. Os probióticos, encontrados em alimentos fermentados ou em suplementos, também são recomendados, visto que um intestino saudável é fundamental para a absorção adequada de minerais, incluindo o cálcio.
“É vital estar atento ao consumo de alimentos que auxiliam na absorção de cálcio e considerar suplementos quando necessário. Além disso, também é fundamental moderar o consumo de substâncias que podem interferir nesse processo”, adverte Alessandra Feltre. Alimentos como café, chocolate e refrigerantes, assim como o excesso de proteínas, ferro, gorduras e sal, podem prejudicar a absorção de cálcio e devem ser consumidos com moderação.
Os ácidos graxos ômega 3, encontrados em peixes gordurosos, sementes de chia e linhaça, também contribuem para a saúde óssea, e o consumo de ácido alfa-lipóico e colágeno pode ter efeitos benéficos na prevenção da perda óssea. Suplementos de cálcio, por sua vez, podem ser úteis, principalmente para pessoas com deficiência na dieta. Porém, deve-se consumir sob orientação de um profissional de saúde para evitar excessos e desequilíbrios minerais.
Fonte: assessoria de imprensa