Quando o assunto é alimentação, a variedade de dietas que prometem perda de peso sempre ganhou atenção do público. Mas, diferente dos últimos anos, 2020 chegou com tendências que promovem uma mudança de hábito alimentar e são mais saudáveis. É o caso do flexitarianismo, que significa reduzir o consumo de carne e ter refeições mais equilibradas.
“O termo surgiu da junção das palavras “vegetarianismo” com “flexível” para designar essa tendência de alimentação que veio para ficar”, explica Jessica Santos, nutricionista da Superbom.
A especialista esclarece as principais dúvidas sobre a dieta flexitariana:
Como surgiu?
O flexitarianismo surgiu para quem quer reduzir o consumo de carne, mas não consegue abrir mão de comê-la em alguns momentos, geralmente em comemorações sociais. “Os principais motivos que levam as pessoas a mudarem são: bem-estar animal, saúde e preservação do meio ambiente”, argumenta.
Tem como substituir a carne animal nas refeições?
Sim. A proteína animal pode ser substituída por leguminosas ricas em proteínas como grão-de-bico, ervilha, soja e outras. Para quem não abre mão do sabor característico da carne animal também existem proteínas vegetais com gosto, aroma, cor e textura idênticos ao frango, à carne bovina e ao peixe, que são à base de vegetais e mais benéficos do que a proteína animal.
Quantas vezes posso comer carne na semana?
“Como a dieta flexitariana não é um regime alimentar que visa somente a perda de peso como a low carb e outras, não existe uma regra ou cardápio definido de quantas vezes ou em quais dias da semana se deve tirar a carne do cardápio. Cada um pode ir se adaptando de acordo com a própria rotina” pontua.
Para quem está começando a especialista recomenda seguir a Segunda Sem Carne, campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira e amplamente adotada por restaurantes e empresas, sendo mais fácil de encontrar refeições sem carne fora de casa.
Existe restrição?
Não, qualquer pessoa pode tornar-se flexitariana uma vez que o hábito alimentar promove uma alimentação equilibrada que traga benefícios para a saúde. “De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o consumo de carne vermelha pode desenvolver câncer de intestino, além de favorecer doenças cardiovasculares. Logo, reduzir o consumo de carne também significa ser mais saudável”, conclui.
Fonte: assessoria de imprensa