Depois de ouvir por volta de 5 mil pessoas, o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo, concluiu em sua pesquisa de campo: o consumo de açúcar é maior entre as mulheres, com 53,3% em relação aos homens.
Assim, a Dra Bruna Marisa, médica, pós graduada em Membro da SBEM e especialista em emagrecimento, explica esta relação.
Isso pode estar associado a certos períodos na vida da mulher, quando o corpo vai em busca de alimentos com maior concentração de açúcar. Esse desejo de comer doces é mais intenso principalmente no período pré-menstrual (durante a TPM). Depois da menopausa, é o período de baixa nos níveis de progesterona e estrogênio.
Portanto, esses períodos delicados na vida da mulher requerem maior atenção, seja na manutenção hormonal ou mesmo na dieta alimentar adequada que ela deve buscar, comenta a Dra. Bruna Marisa.
O consumo acentuado de doces, entre as mulheres, significa que o corpo está buscando uma compensação para a queda na produção hormonal. Isto acaba alterando a geração de neurotransmissores.
Alguns alimentos acabam ajudando na produção de neurotransmissores. Como muitas pessoas já sabem, o chocolate estimula a produção de serotonina. Este neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, ajuda na liberação de endorfina. Esta substância natural (neuro-hormônio) é responsável pela sensação de bem-estar e bom humor.
Mas Como Lidar Com o Consumo de Açúcar?
Sabemos que o açúcar é o vilão que nós colocamos dentro da nossa casa. Ele é responsável não apenas pelo ganho de peso, mas porque o açúcar é viciante. O açúcar é absorvido rapidamente pelo nosso organismo e isso faz com que o corpo necessite de mais doses diárias. Além do cansaço demasiado e da irritação causado pelo consumo, o açúcar não vai acrescentar nenhum tipo de nutriente ao nosso organismo.
O açúcar não vai diminuir os sintomas de ansiedade, tampouco o estresse. A sensação de alívio é momentânea. O seu consumo ao longo da vida pode aumentar o risco de desenvolvimento de algumas doenças como hipertensão, diabetes e outros males.
“A dieta Low Carb pode ser uma alternativa bem interessante para muitas pessoas que desejam ter maior controle sobre o consumo de carboidratos”-Ressalta a Dra. Bruna Marisa. Praticante deste estilo de vida, a endocrinologista indica para todos seus pacientes, conseguindo uma taxa de 100% de sucesso entre eles.
Uma opção para diminuir o consumo de açúcar são os chamados “doces funcionais”. Eles não têm açúcar branco e nem farinha refinada em sua composição. Enfim, são feitos com ingredientes específicos para um melhor aproveitamento do alimento em benefício da saúde.
Não adianta o produto ser light ou mesmo diet. É necessário que o produto tenha os ingredientes adequados, necessários para se ter um alimento nutritivo. Por exemplo, o chocolate amargo, sem adição de leite, oferece os inúmeros benefícios do cacau.
Outra alternativa que pode ajudar para estimular a serotonina é a banana, carnes brancas, ovos e frutos do mar.
Seja qual for a dieta alimentar, no caso da manutenção hormonal ou não, é necessário deixar de lado os maus hábitos e adotar hábitos saudáveis. Além de realizar exercícios físicos com regularidade, dormir bem e consumir muita água. E claro, ter sempre o acompanhamento profissional multidisciplinar; nutrólogos, nutricionistas, endocrinologistas e educadores físicos.
“A dieta alimentar ajuda na saúde da mulher ou do homem. Não podemos nos esquecer de que para termos uma vida saudável ao longo dos anos, se faz necessário uma mudança de hábitos integrais. Ainda que isso venha exigir disciplina e esforço pessoal, os resultados são incríveis”- completa a Dra. Bruna Marisa.
Fonte: assessoria de imprensa
