Foi o que mostrou um estudo de revisão de literatura que incluiu 282 artigos escritos entre 2000 e 2020. Assim, o estudo apresentado na reunião anual da American Psychiatric Association (APA), foi realizada virtualmente de 1 a 3 de maio de 2021.
Desse modo, dentre os artigos avaliados, uma meta-análise de 11 estudos com 17.894 participantes, mostrou taxas mais altas de sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesos em comparação com aqueles que não estavam acima do peso. Outro estudo avaliado, mostrou que a depressão era mais provável entre adolescentes com índice de massa corporal mais alto. Em outra análise de dados, foram encontradas fortes evidências de obesidade precedendo depressão.
Ainda em outro estudo foi observado uma correlação mais forte para o reverso (depressão precedendo a obesidade). Além disso, as jovens do sexo feminino mostraram associações mais fortes entre depressão e obesidade.
Os pesquisadores concluíram que os artigos revisados fornecem evidências de “uma relação entre obesidade e transtornos do humor que afeta as crianças e adolescentes”.
Para a nutricionista Adriana Stavro, estes resultados demonstram a necessidade de identificar estratégias simultâneas para mitigar o ganho de peso. Assim como encorajar dietas saudáveis e explorar maneiras de aumentar a atividade física, à medida que o governo local flexibilize as restrições em resposta à pandemia.
Fonte: assessoria de imprensa