As pedras na vesícula, ou cálculos biliares, são depósitos sólidos que se formam na vesícula biliar, órgão responsável por armazenar a bile produzida pelo fígado. Afinal, a bile é um líquido crucial na digestão de gorduras. Nesse sentido, sem tratamento, as pedras na vesícula podem causar dor intensa, inflamação e complicações sérias.
5 Sinais de Pedra na Vesícula
Dr. Ernesto Alarcon, cirurgião geral e especialista em videolaparoscopia, destaca os sintomas mais comuns:
Dor intensa e constante no lado direito do abdômen, que pode irradiar para as costas, ombro ou peito.
Náuseas, vômitos, febre, calafrios e icterícia (pele e olhos amarelados).
Intolerância a alimentos gordurosos, provocando mal-estar, gases e diarreia.
Sensação de estômago cheio, mesmo sem comer muito.
Perda de apetite e de peso.
5 Causas de Pedra na Vesícula
Segundo o Dr. Alarcon, as causas das pedras na vesícula incluem:
Excesso de colesterol na bile, que pode cristalizar e formar pedras.
Baixa concentração de sais biliares, substâncias que dissolvem o colesterol.
Alterações no funcionamento da vesícula, que pode não se contrair adequadamente.
Fatores genéticos, influenciando a composição da bile e predisposição a pedras.
Fatores de risco como obesidade, diabetes, idade avançada, sexo feminino, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, cirrose hepática e doenças hematológicas.
5 Dicas de Prevenção e Tratamento
O Dr. Alarcon recomenda algumas medidas para prevenir e tratar pedras na vesícula:
Manter uma alimentação equilibrada, rica em fibras, frutas, verduras e legumes, e pobre em gorduras saturadas, frituras, embutidos e doces.
Beber cerca de 2 litros de água por dia, para manter a hidratação e a fluidez da bile.
Praticar atividade física regularmente, para controlar o peso e o colesterol.
Evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, que podem prejudicar o fígado e a vesícula.
Consultar um médico periodicamente, para fazer exames de sangue e de imagem, como ultrassom, que podem detectar a presença de pedras na vesícula.
Nesse sentido, o tratamento exige medidas comportamentais como dietas, medicamentos também podem ser usados. Desse modo, o tratamento mais eficiente e mais usado atualmente é a cirurgia, que pode ser feita através de algumas técnicas – Finaliza o Dr. Ernesto Alarcon.
Fonte: assessoria de imprensa