Em análise de mercado realizada pela GfK Brasil no primeiro trimestre deste ano, foi constatado um aumento acumulado que chega até a 79,3%, como é o caso do feijão. De acordo com Marco Aurélio Lima, diretor de atendimento da GfK Brasil, razões como condições climáticas, redução de áreas plantadas ou até recuperação de margens de lucro defasadas foram algumas das causas. “Nos casos do feijão e da cebola, por exemplo, excesso de chuva e redução da oferta causaram uma distorção nos preços; já no caso do ovo, os preços estavam defasados no segundo semestre de 2018 e sofreram um ajuste”, explica Lima.
Como consequência da queda de alguns produtos, principalmente os agrícolas, houve uma diminuição das ofertas no varejo, representado na maior parte pelos supermercados, que são os maiores pontos de vendas de alimentação, produtos de limpeza e de uso pessoal. “Percebemos variações ao aumento de preços em diferentes regiões do país, com diferentes intensidades”, afirma Lima. Apesar de todas as regiões terem sua inflação nos produtos do quadro abaixo, o Centro-Oeste acabou sofrendo um pouco mais, de acordo com o diretor.
A análise de mercado da GfK Brasil é resultado da coleta de preços em mais de 300 lojas de super e hipermercados de todo o país. A pesquisa aborda produtos in natura e os principais líderes de mercado. Neste caso, a GfK apresenta o resultado das seguintes categorias: feijão, batata, cebola, ovo, desinfetante e sabonete.
Fonte: assessoria de imprensa