Quando o Estômago Reclama: desvendando a má digestão
Você já sentiu aquele desconforto na parte superior do abdômen que parece não ter fim?
Então, essa sensação, conhecida como síndrome dispéptica ou má digestão, pode ser mais comum do que você imagina. Assim, vamos explorar essa condição e entender melhor o que está por trás dela.
Afinal, a síndrome dispéptica traz consigo uma série de sintomas que podem impactar o seu dia a dia – alerta o Dr. Ernesto Alarcon, cirurgião geral e especialista em videolaparoscopia.
Entre os sintomas que chamam a atenção, encontramos:
– A sensação de estar satisfeito mesmo após uma refeição leve
– Desconforto ou dor na parte superior do abdômen logo após comer
– Um ardor incômodo no estômago
– Náuseas que podem surgir sem aviso
– Arrotos frequentes que parecem nunca acabar
– Inchaço abdominal que deixa você se sentindo pesado
– Perda de apetite e, em alguns casos, até redução de peso

 

O Que Está Por Trás da Síndrome Dispéptica?

Desse modo, as causas dessa síndrome são variadas e podem surpreender. Assim, conheça alguns dos fatores mais comuns:
– A presença da infecção por Helicobacter pylori (H. pylori)
– Refluxo gastroesofágico, que pode trazer um desconforto constante
– Infecções intestinais que afetam a digestão
– O uso de certos medicamentos, especialmente anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)
– Hábitos alimentares inadequados, como o consumo excessivo de alimentos gordurosos
– O sedentarismo e a obesidade, que podem agravar a situação
– O consumo de álcool, que pode ser um vilão para o estômago
– Alterações emocionais, como estresse e ansiedade, que afetam nossa saúde digestiva

Caminhos para o Alívio

O tratamento da síndrome dispéptica é personalizado e depende da causa específica. Então, aqui estão algumas abordagens que podem ajudar:
– Fazer mudanças na alimentação, evitando alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas
– Utilizar medicamentos para aliviar os sintomas, como antiácidos e analgésicos
– Tratar a infecção por H. pylori, se identificada
– Melhorar os hábitos de vida: parar de fumar e incorporar exercícios físicos à rotina
Enfim, se você está lidando com sintomas da síndrome dispéptica, é fundamental procurar ajuda médica para um diagnóstico preciso e traçar um plano de tratamento personalizado para você – finaliza o Dr. Ernesto Alarcon .

Fonte: assessoria de imprensa