A Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, divulga o Índice de Ruptura de agosto, elaborado com base na análise de 92 categorias de produtos vendidos nos supermercados. Segundo o material, a média geral de indisponibilidade no mês teve ligeiro recuo em relação a julho (0,2%), atingindo 13,4%.
Ítens com menor variedade de marcas nas prateleiras
O estudo também mostra que os itens com menor variedade de marcas nas prateleiras e crescente indisponibilidade, na comparação com julho, foram ovo (16,2%), azeite (13,3%), batata palha (13%) e leite condensado (12,9%).
Entre esses produtos, apesar de o ovo ser o mais ausente, a batata palha foi a mercadoria com maior variação ante o mês anterior – em que a ruptura foi de 9,4%. O versátil alimento, utilizado do estrogonofe ao cachorro-quente, apresentou o menor estoque médio do ano, com cerca de 100 mil unidades a menos do que em julho.
De acordo com a Horus, plataforma de inteligência de mercado que é parte do ecossistema Neogrid, a ruptura de agosto é um reflexo da queda dos preços desses produtos no mês anterior, o que fez com que os ovos brancos ficassem 7,14% mais baratos, o azeite extravirgem atingisse um valor 2,61% menor, a batata palha tivesse uma redução de 2,06% e o leite condensado custasse 7,93% a menos.
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Tendência de preços em agosto
Já em agosto, a tendência de preços muda, uma vez que como mostra a Horus, neste mês específico, o ovo apresentou aumento de 11%, o azeite de 10,4%, a batata palha de 6,4% – alcançando a maior alta dos últimos 12 meses – e o leite condensado de 9,4%.
O levantamento revela que o açúcar e o achocolatado também tiveram altas rupturas – 14% e 13,2%, respectivamente. Contudo, o primeiro, que vinha apresentando aumento de indisponibilidade desde fevereiro, esteve 2,8% mais presente nas gôndolas do que em julho. O segundo também teve uma redução de falta, mas menos expressiva: 0,2%.
Quanto ao preço, a Horus mostra que os alimentos tiveram comportamento semelhante aos quatro citados primeiramente: redução do valor em julho e aumento em agosto de 12,1% no achocolatado em pó e de 10,04% nos açúcares refinado e cristal.
Fonte: assessoria de imprensa